Veja Crítica
"Não Perca 'Cala a Boca Já Morreu' - a ótima comédia social, escrita por Luis Alberto de Abreu..."
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Cala a Boca já Morreu
"Amei a peça e meio que chorei de rir. Texto e elenco maravilhosos e direção excelente", MeraTeixeira, ALL TV
"Não perca Cala a Boca Já Morreu"
(São Paulo, BR Press) - A ótima comédia social Cala a Boca Já Morreu, escrita por Luis Alberto Abreu, dirigida e adaptada por Reginaldo Nascimento e estrelada pela companhia Atos & Fatos"
"Não perca Cala a Boca Já Morreu"
(São Paulo, BR Press) - A ótima comédia social Cala a Boca Já Morreu, escrita por Luis Alberto Abreu, dirigida e adaptada por Reginaldo Nascimento e estrelada pela companhia Atos & Fatos"
Sinopse
Camponês migra para São Paulo em busca de uma vida melhor na cidade grande. A idéia do nome da peça vem do provérbio popular "Cala a Boca já Morreu, quem manda na minha boca sou eu". O texto foi escrito na época em que a ditadura militar estava no fim e o nome diz respeito à retomada da voz do trabalhador.
Mais sobre a peça
Um camponês chega na estação rodoviária de São Paulo. Esse é o início de Cala a Boca já Morreu, um misto de comédia de revista e drama encenado pela Companhia Atos e Fatos . O texto é de Luís Alberto de Abreu, especialista em teatro popular brasileiro, e apresenta ao público todos os conflitos que permeiam a migração do camponês João Caburé até a São Paulo da década de 60.
O elenco evidencia a realidade latente de milhões de brasileiros que chegam em São Paulo com seus sonhos e suas histórias na mala e aqui se perdem. Perdidos na grande São Paulo, tornam-se presas fáceis da exploração, desemprego, desrespeito, violência e miséria. É tênue o fio que separa esta representação teatral da vida que levamos. A peça se passa na década de 60, mas não estranhe ao identificar na São Paulo daquela época diversas situações dos dias atuais.
A montagem traz para cena do século 21 as dores e amores deste migrante da São Paulo do Século 20. Cala a Boca já Morreu traça um paralelo entre o Brasil de ontem e o de hoje. Revê a construção da Belém Brasília e da Anchieta pelo presidente Juscelino Kubitschek, assim como a São Paulo que recebeu seus migrantes e os engoliu na noite fria da cidade da garoa. É olhando a São Paulo de ontem para tentar fazer uma reflexão profunda da cidade que temos hoje e a que queremos amanhã.
O elenco evidencia a realidade latente de milhões de brasileiros que chegam em São Paulo com seus sonhos e suas histórias na mala e aqui se perdem. Perdidos na grande São Paulo, tornam-se presas fáceis da exploração, desemprego, desrespeito, violência e miséria. É tênue o fio que separa esta representação teatral da vida que levamos. A peça se passa na década de 60, mas não estranhe ao identificar na São Paulo daquela época diversas situações dos dias atuais.
A montagem traz para cena do século 21 as dores e amores deste migrante da São Paulo do Século 20. Cala a Boca já Morreu traça um paralelo entre o Brasil de ontem e o de hoje. Revê a construção da Belém Brasília e da Anchieta pelo presidente Juscelino Kubitschek, assim como a São Paulo que recebeu seus migrantes e os engoliu na noite fria da cidade da garoa. É olhando a São Paulo de ontem para tentar fazer uma reflexão profunda da cidade que temos hoje e a que queremos amanhã.